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O estar do perdão (e o mal de dizer)

Talvez esteja sendo absurdamente burra e inocente ao perdoá-lo. Mas quem sou eu para julgar? Por mais que tenha sido eu a vítima do erro alheio, todos nós estamos sujeitos a isso... A mensagem que fica é que devo conhecer muito bem aqueles que me rodeiam, de modo a evitar supresas desagradáveis no futuro. Quando você vê as pessoas como elas realmente são não há quebra de expectativa, não há desilusões.

Lógico que fica um pouquinho de mágoa e o ego dá seus berros de vez em quando, estaria mentindo se dissesse o contrário, mas nada que possa de fato prejudicar minhas relações. Há quem não consiga entender que somos humanos, erramos, temos defeitos, e que faz parte da vida lidar com tudo isso. É tão mais fácil manter o dedo em riste e julgar os outros o tempo todo...!

Porquê não conceder o benefício do perdão, dar uma segunda chance, não esperar do outro aquilo que ele não tem para oferecer? Posso até dar com os burros n'água, mas me faz bem agir dessa maneira e não me interessa o que pensem, continuarei assim até o dia em que sentir necessidade de mudar, se sentir necessidade de mudar.

Desacreditar do mundo é desacreditar um poquinho de mim, e não sou capaz de lidar com isso.

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