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Mostrando postagens de setembro, 2010

O que eu não posso dizer

A vida funciona bem assim: você pede, pede, e acontece. Eu deveria ter sido mais criteriosa na hora de pedir. O sonho irrealizável veio, e com inúmeros adicionais inimagináveis: 1- É sonho porque eu não posso nem tentar tornar real; 2- É irrealizável porque eu queimei os navios em tempos idos; 3- Só o preço da tentativa a faz infrutífera: a aposta seria do tipo "tudo ou nada", a chance de ganhar é mínima, e, se perdesse, entregaria à banca muito mais que um sonho besta, roupas e o relógio. Praticamente é como se eu apostasse minha mãe... Nesse desabafo cheio de palavras e (aparentemente) vazio de siginificados, fica a angústia que vem me consumindo noite após noite, e que assim permanecerá até que... Até o que eu ainda não sei. Dessa vez não sei dizer se vai passar, se vai mudar, se dá pra esquecer. Dessa vez tudo o que eu tenho é um quarto escuro e um pato amarelo para abraçar.