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Mostrando postagens de outubro, 2010

O estar das salas

Quem disse que mentiras não aliviam a alma? Hoje ouvi um punhado delas; muito bonitinhas, nada convincentes, e eram simplismente tudo o que eu precisava saber... Se eu mesma estou mentindo para mim, porque os outros não podem? Ô menina mais burrinha.

Por mais (ou por menos)

Por mais que eu tente não consigo fugir dos meus hábitos. Ou seriam vícios? Digo vícios porque há momentos - e quantos! - em que há uma discordância abismal entre o que quero fazer e o que acho que deve ser feito. Via de regra me guio pela vontade, via de regra descubro depois que teria sido melhor aceitar a enfadonha voz da razão. Sei dos cacos de vidro e do passo em falso, mas insisto em correr sem olhar para o chão. Sincericídio? Sempre, e só para mim. Se eu não puder ser honesta e enxergar de frente o que sinto, percebo, intenciono ou desejo, com o quê ou quem poderei ser? Melhor saber quando é a vovozinha e quando é o lobo mau: ao menos você tem certeza de quem vai te comer.

Efeitos do tempo

Até uva passa, né? Aparentemente a angústia passou também. Passou a empolgação, o medo da rejeição que nem chegou a acontecer, o desespero e a esperança. Me sobraram umas poucas cinzas e um bom tanto de ceticismo. Que há de passar também...