Porquê às vezes o nó parece um belo laço de fita. A noite mal dormida faz valer o poema. E a vida, na ânsia de provar a fatalidade, confunde os sentidos e me deixa a perder-me entre amargos, boninas, rigídos e amantegados.
Dentro de mim não há um silêncio voraz. Dentro de mim não há um coração que sangra.
Dentro de mim há apenas eu, assim mesmo, só.
Um eu onde não cabe defeito, não cabe virtude, os sonhos são grandes demais. O espaço é suficiente para fechar os olhos com força e no escuro ver explodir centenas de estrelas que despecam sobre a retina. Só.
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