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Mostrando postagens de janeiro, 2009

Pronto, o amor se estrepou

"Eu também andei bem errada, procurando quando devia só esperar. Aí meti a mão nas cumbucas erradas e me estrepei." É isso aí, ó. Agora eu não quero saber nem de mãos, nem de cumbucas. Vou sonhar com Gael, Depp e companhia, enquanto o gelol faz efeito no meu coração.

Desejo de ano novo

Emoções delicadas. Primeira semana do ano. Muito pouco aconteceu, e dentre esse muito pouco tudo pareceu muito, mais do que se é num ano comum. A fumaça do incenso desliza no ar, minha alma junto, no ar. Vontade de dançar a noite inteira com parceiros vários e amores tantos, sozinha no escuro da sala. Fazer do ano uma noite eterna... O coração à toa, cheio de expectativas e vazio de realidade. Nunca mais acordar, nunca! Deixar o natal chegar e a vida estar assim, suave e doce breu.

O pânico de ser

Algo quer sair dos meus dedos! Não por entre, deles! Meus dedos vão parir! Deus meu. Não sei se os permito, se deixo, se lavo minhas mãos e faço a ânsia passar. Tenho medo do que possa sair. Porque pode ser um anjo e pode ser um monstro. Ou um monstro com olhos de anjo. ... Tenho muito muito medo de tudo o que pode existir dentro de mim. E medo de quando o que existe oculto em mim ganhar vida. Medo medo medo do que posso vir a ser. Da insegurança de mudar. Deus, por quê você sempre está aqui? Por que não me abandona um pouco para que eu possa desistir ao menos um minuto de viver? Eu não quero mais existir tanto! Eu quero a unção da ignorância! Dai-me a benção sagrada de ser só um grãozinho de areia no deserto.