Os vidros da biblioteca me oprimem; a sala de estudos parece encolher, a luz cada vez mais forte incomoda meus olhos. As letras se confundem nos livros, a cabeça pesa, pesa muito... Tudo quer me expulsar para o jardim! Meus pés clamam pela grama macia e úmida, clamam com a certeza de que as respostas que não encontro nos livros estão lá, na grama, apenas aguardando o tropeço. Eu, em contrapartida, não tenho certeza se quero tais respostas. Perguntas solucionadas ocasionam mais e mais perguntas, e me cansei de andar em círculos. Eu quero parar em algum lugar. Se este lugar for a opressiva sala de estudos da biblioteca, amém! Que eu pare e respire o ar morno que escorre pela porta. E mesmo que me confunda, me derreta, me perca, é preciso parar.