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Mostrando postagens de junho, 2008

Pardon

A academia me suga. Agora me limito a re-produzir. Ah, deus, preciso de férias. (E de filmes, comida de mãe, Clarice Lispector e meu jardim.)

A chegada de Chica

Sentada sobre a cama, Chica olha fundo nos meus olhos. Com aquela íris cor-de-burro-fugido-que-caiu-numa-bacia-de-violeta-gensiana. Só olha. Definitivamente, ela é mais esperta que eu. Eu? Eu falo demais.

Atchim

Caso eu não me forme, tenham sabido: a culpa é da poeira de obra, do frio e do cigarro alheio. Após espirros sucessivos, meu cérebro se esvai sob a forma de fluidos nasais. Jarros e jarros de fluidos nasais. Tanta meleca tem de vir de algum lugar, e como fico estúpida -- no sentido mais estrito da palavra -- quando estou doente, sim!, a meleca é meu cérebro liqüefeito. (Me encontro num estado tal de mamonice que nem sei mais ao certo qual a idéia deste blog. Tudo se confunde no mar de líquidos esverdeados.) Enfim, acho que voltei. Mas só até assoar o último neurônio.