Completude. Cheiro de maresia distante, gatos dormindo em cima da mesa, a bandinha crente machucando a bateria no terreno ao lado, tv desligada, a caixa de som tocando bom pop. A cena é esta, dentro e fora de mim. Sentimento de "tudo em seu devido lugar". Juro que pensei que o sintoma máximo de tal estado seria um calor invadindo o coração, a alma emanando paz e todos os etcs e tais possíveis. Meus botões e zíperes que o digam... Estranhamente, neste exato instante eu afirmo -- com uma certeza quase messiânica: estou completa. E nada da tal calidez cardíaca! A noite sugere apenas que a louça suja dentro da pia nunca pareceu tão apropriada. E os papéis espalhados, e a pele melada de suor e sal, e a casa vazia, vazia. E a certeza quase messiânica de que tudo está em seu devido lugar. Deve ser a tal da felicidade...